terça-feira, 11 de novembro de 2008
Un Instinct. Un désir. Un rêve de faire tous sourire. Rien ce n'est plus simple : un regarder peut avoir une sortie, une esplendor. Et si dans toi le soleil brille, fait une chaîne. À partager ce qui dit son coeur.
Odlanga. Il n'y a pas autre manière de marcher.
Descubra em:
http://odlanga.blogspot.com/
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
A pesquisa como prática acadêmica
Os setores dos vários campos de pesquisa tem se tornado cada vez mais importantes na sociedade. Mas, sobretudo no ambiente acadêmico essa pratica tem atraído cada vez mais adeptos. O motivo disso talvez seja a preocupação do jovem com a sua própria formação, esses setores, apesar de muitos carecerem de infra-estrutura ainda são capazes de oferecer conhecimentos que o aluno não adquiriria em outras práticas, como o estágio.
A pesquisa a que me refiro não se trata da feita para o curso, na forma de trabalhos e com o simples intuito de obter o fechamento do bimestre. Trata-se da pesquisa extra-curricular, algo que adere muito mais do que o preenchimento de papéis na formação, trata-se do conhecimento.
Porém, apesar de atrair muitos adeptos, esse ambiente de pesquisa tende a “filtrar” muitos alunos, pois participam como mero passa-tempo, não levando a sério as implicações impostas por uma rotina de pesquisa. É pré requisito possuir o hábito da leitura crítica e o jovem da sociedade atual age pelo senso comum, onde a leitura é considerada perda de tempo.
Esse processo de seleção pelas quais o aluno passa, apesar de parecer cruel de início, mostra-se extremamente necessário para que futuramente possamos ter profissionais hábeis e dignos das posições que ocupam na sociedade.
Apesar de todas as dificuldades e imposições, os sistemas de pesquisa acadêmica tem tido um aumento no número de jovens dispostos a se dedicar a essa sofrida rotina em prol de um bem comum nas mais diversas áreas do conhecimento e, sobretudo, em benefício próprio na formação profissional.
Texto baseado na palestra do dia 06/11/2008
Evaldo C. Gomes
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Profissão: falência de umas, redenção de outras
Analisando desde os primórdios o significado e a funcionalidade de “profissão”, em suas mais variadas espécies, veremos que esta era transferida hereditariamente.
Atualmente, muitas praticamente foram extintas, outras mesmo que aos trancos e barrancos ainda sobrevivem, enquanto outras surgiram com a corda toda, como fruto da sociedade moderna, gerida pelo capitalismo, amparada e propagada pelos meios midiáticos.
Mas e na hora de escolher uma profissão? O que se é levado em consideração? Certamente, ninguém dirá que quer ser relojoeiro(nada contra esses profissionais). A resposta talvez seja dada com outra pergunta: “Isso da dinheiro?”
E por falar nisso, relojoeiro é uma das profissões que esta praticamente extintas, assim como ela muitas outras. E o jogador de futebol? A essa também sofreu suas mudanças, mas se mantêm cada vez mais forte, afinal qual garoto não quer ser Ronaldinho Gaúcho, Kaka e Cia. Ltda.
Há algum tempo atrás, alguém ouvia falar em “personal trainer”? Minha avó se ouvisse um nome desse era capaz de achar que a estavam ofendendo.Pois, essa é uma das profissões que teve um grande salto e continua com perspectivas de crescimento.
Pois é meus caros, modernidade é isso ai. Não se espante se nos próximos 3 ou 4 anos surgirem mais umas 10 profissões por ai.
E para não dizer que não falei de flores, digo, para não dizer que não falei da nossa(profissão), e fazendo uma pequena inversão no slogan conhecido nosso, O MUNDO MUDA, AGENTE MUDA, ou seria mesmo, AGENTE MUDA, O MUNDO MUDA?
Lidiane Brito
terça-feira, 4 de novembro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Evolução?
A grande verdade, é que a sociedade se encontra imersa num sistema construído através de simbologias que se reflete de modo progressivamente regressivo, num sistema que suprimi lentamente os valores, os discursos contrários.
Sucintamente, ele nos direciona a um processo de mecanização com vistas de imprimir uma linguagem e modo de ser, favorável ao seu domínio. Desse modo, cria com bases sólidas um ser que não pensa, não imagina nem questiona e que busca unicamente se moldar nos produtos recriados pelo mercado, constituindo desse modo, uma evolução aparentemente natural.
João Ortiz
(Texto produzido a partir do filme Idiocracy (2006 - Fox)
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Comentário do filme: Idiocracy
O filme mostra os personagens tendo que sobreviver em um futuro onde a sociedade “evoluiu ao contrário”. Essa sociedade, intencionalmente ou não, pode ser considerada como uma representação de um capitalismo extremo, onde todos vivem na eterna procura desenfreada por capital e pela satisfação de seus desejos (sejam quais forem esses), mas sem nenhum escrúpulo, “amenizado” pela perda da inteligência. Ou seja, falta a verdadeira noção da realidade levando os indivíduos a cometer atos abomináveis para satisfazer seus desejos mais absurdos, chegando à violência extrema.
Em alguns pontos é fácil identificar semelhanças, mesmo que em situações cômicas e distorcidas, com a nossa realidade (e essa foi justamente, no meu ponto de vista, a intenção do autor); o que pode ser considerado uma situação de crescente alerta.
Agora resta-nos saber até que ponto o “nosso” capitalismo diferencia-se do demonstrado, até onde a “nossa” sociedade vai chegar à busca do capital.
Evaldo C. Gomes
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
O Jovem e o Capitalismo
Esse sistema impulsionou uma valorização do descartável: o jovem busca se enquadrar nesse mundo consumista efêmero, e não só. Suas relações interpessoais são, ao mesmo tempo, mediadas basicamente pela efemeridade. Esta por sua vez, é acondicionada pela ideologia, imposta especialmente pela mídia, de liberdade através da perfeita manipulação dos desejos dos mesmos. Dessa forma induz-se, também, ao pensamento de que o sistema que aí está em detrimento dos outros, é a melhor maneira de viver no mundo.
João Ortiz
(texto em resposta a enquete)
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A CORROSÃO DO CARÁTER
Assim, submetido a esse sistema de docilidade temporal, o individuo é sondado a flexibilizar o seu caratismo, ou seja, o modo como age.
Destarte, suas atitudes passam a se pautar de tal forma que o direcione a sobreviver na “temporalidade social”: se envereda num fluxo que o leve a ascensão social, sem levar em conta as relações familiares e de amizade – os laços familiares e de amizades propriamente ditos − onde moral e ética são gastos, ou como prefere Sennett: drasticamente corroídos.
João Ortiz
(Texto produzido a partir da leitura do artigo "Deriva: como o novo capitalismo ataca o caráter pessoal" IN: A Corrosão do Caráter, de Richard Senett)
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
AS RELAÇÕES HUMANAS NO SISTEMA CAPITALISTA
O tempo, ou melhor, a falta dele é conseqüência desse sistema. Até o companheirismo nas relações passou a fazer parte da agenda das pessoas. É como se todos estivessem sempre devendo alguma coisa a alguém sempre tendo que ser simpático, e, cada vez mais, sempre faltando tempo: as relações humanas passaram a ser vazias, volúveis e descartáveis.
Assim, as pessoas passaram a se organizar por listas, agendando o que se tem que fazer no dia seguinte: família, carreira, viagens, reuniões e, no entanto, nunca encontram seu tempo dentro das 24 horas estabelecidas.
O tempo em nossa sociedade, passou a ser a matéria prima da vida: as pessoas passaram a dependentes do tempo. O tempo para as relações interpessoais, pro lazer, pro “nada” é escasso e não se encontra mais, é ele a grande ferramenta mercadológica de nossos tempos, regente das relações humanas.
João Ortiz
(Texto produzido a partir da leitura do artigo "Deriva: como o novo capitalismo ataca o caráter pessoal" IN: A Corrosão do Caráter, de Richard Senett)